Gramaticando
Explorando a nossa Língua Portuguesa
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Tráfego e Tráfico
OBS:
Assim sendo, somente a 'exploração sexual' é crime, já o 'tráfego de crianças e adolescentes' é permitido.
A palavra "tráfego" relaciona-se com trânsito: "O tráfego está intenso nas principais avenidas de SP".
E "tráfico" relaciona-se com comércio ilegal: "O governo precisa combater o tráfico de animais silvestres".
Assim sendo, somente a 'exploração sexual' é crime, já o 'tráfego de crianças e adolescentes' é permitido.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Vítima fatal?
“Vítima fatal” é uma expressão considerada incorreta, visto que fatal é o acidente, não a vítima.
Que a Língua Portuguesa é dinâmica todos concordam. Observa-se tal
afirmação no fato de que as relações como um todo são demarcadas pela
evolução dos fatos. Fazendo parte delas, estão as circunstâncias
comunicativas das quais fazemos uso. Mas de uma coisa ninguém discorda:
ao mesmo tempo em que tal evolução se perpetua, continuamos sendo
regidos por um sistema que norteia essa mesma língua – no caso, o padrão
formal da linguagem. Assim, por mais que criações lexicais tendam a se
entremear, enquanto não se encontrarem dicionarizadas, não farão parte
do padrão da língua.
Tal explanação serviu-nos para citar o fato de que determinadas
expressões fazem parte de nossas comunicações cotidianas e, por vezes,
até se tornam cristalizadas, embora não condigam com a norma padrão,
configurando-se, assim, como aqueles inevitáveis desvios linguísticos.
Uma delas? “Vítima fatal”, por exemplo.
Por certo já dissemos ou ouvimos de alguém que “naquele acidente houve vítimas fatais”.
Na verdade, temos de considerar que o acidente é que foi fatal, não as vítimas.
Dessa forma, o discurso precisa urgentemente ser reformulado, de modo a
se adequar às características semânticas apropriadas, ora
manifestando-se da seguinte forma:
Aquele acidente foi fatal, haja vista que houve vítimas.
sábado, 10 de março de 2012
Analfabetismo? Será?
Últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o analfabetismo no Brasil apresenta cerca de 14,6 milhões de analfabetos, ou seja, 9%.
OBS: Não saber ler e escrever é uma realidade, bem como não SABER usar corretamente
a ortografia.
Não podemos confundir uma realidade da outra, uma vez que, o indivíduo tem certa
escolaridade e mesmo assim, escreve MAL, não é considerado analfabeto (pra essa arte, conheço outro nome)
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Faz ou fazem?
Faz ou fazem?
Sempre que indicar tempo, o verbo fazer deve ser empregado na terceira pessoa do singular (como em "ele faz"). Caso contrário, é empregado normalmente, seguindo sua conjugação.
Exemplos corretos:
Pâmela faz malhação em casa. (ela faz)
Faz tempo que não vejo meu amor. (tempo...)
Os garotos fazem aquecimento antes da corrida. (eles fazem)
Faz meses que não vejo ela! (tempo...)
Exemplos errados:
Fazem vários anos que não vou à praia. (faz vários anos..., (tempo)
Já fazem 15 minutos que ela não chega! (já faz 15 minutos...)
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Novo Acordo Ortográfico (O que mudou?)
Próximo vídeo: Regras de acentuação que foram afetadas com a reforma ortográfica e o fim do trema
Até mais, galera!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
'Encomodar' é um Incômodo
É comum lermos: 'ENCOMODAR', porém, esta grafia está errada.
Incomodar: vem do latim "incommodare".
Significa causar incômodo a; trazer estorvo a; importunar, molestar, enfadar, embaraçar, perturbar; desgostar, descontentar; irritar; prestar-se a incômodo; molestar-se; cansar-se; apoquentar-se, indispor-se, zangar-se...
A palavra correta é INCOMODAR
* Um elefante incomoda muito a gente, dois elefantes incomodam, incomodam...
Incomodar: vem do latim "incommodare".
Significa causar incômodo a; trazer estorvo a; importunar, molestar, enfadar, embaraçar, perturbar; desgostar, descontentar; irritar; prestar-se a incômodo; molestar-se; cansar-se; apoquentar-se, indispor-se, zangar-se...
A palavra correta é INCOMODAR
* Um elefante incomoda muito a gente, dois elefantes incomodam, incomodam...
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